Portal: Valor Investe
O professor de controle gerencial do Coppead/UFRJ, Rodrigo Leite, não é tão otimista sobre a manutenção dos empregos dos servidores. “É muito provável que os profissionais com salários mais altos sejam demitidos, assim que possível, para a contratação de pessoas que executem a mesma função por um valor muito menor. O objetivo será aumentar o lucro, já que, sem o governo como facilitador, a empresa vai gastar muito mais para executar o serviço”.
Leite acrescenta a mudança na dinâmica de trabalho dos funcionários da instituição. Para ele, o natural é que as decisões internas mudem completamente a forma de cada um cumprir as demandas dos seus respectivos cargos. “A dinâmica dos processos de uma instituição pública é muito diferente da privada, justamente porque você tem menos estabilidade. Então, é esperado que haja uma mudança muito grande na gerência de trabalhos e projetos e o empregado precisa estar preparado para isso“.
Mas, como o cenário ainda é incerto, o advogado Agnaldo Bastos sugere que os profissionais se preparem antes da consolidação da venda da estatal. “Temos um discurso ideológico muito forte aqui no Brasil, tanto a favor quanto contra a privatização, e isso causa insegurança porque mudança deixa a gente desconfortável. Mas o empregado precisa se manter atualizado sobre as decisões que acontecem no Congresso, se o texto sofreu alterações e afins. O ideal, nessa hora, é buscar acompanhamento de um especialista em direitos dos servidores públicos e reforçar a relação com o seu sindicato“.
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