A economia está sujeita às flutuações cíclicas periódicas. Flutuações que consistem em variações na produção, emprego, renda e outros indicadores econômicos ao longo do tempo. Existem várias teorias e abordagens para explicar os ciclos econômicos, mas de uma maneira geral o ciclo econômico está relacionado às flutuações entre escassez e excesso de produção de bens e serviços.
Nos últimos anos, vem ganhando destaque na literatura econômica um outro ciclo, o financeiro. O debate do ciclo financeiro tem duas origens. A primeira diz respeito a discussão do nexo “finance-growth”, que busca explicar se as finanças explicam o crescimento econômico ou se o crescimento econômico explica as finanças (tema para o próximo artigo). A segunda origem vem da literatura de crises financeiras, formada a partir de dois livros extremamente influentes: “Manic, Panic and Crashs”, de Charles P. Kindleberger e ‘Stabilizing an Unstable Economy “de Hyman Minsky.
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Neste sentido, o monitoramento do hiato do crédito e da taxa de crescimento de crédito é de grande utilidade para gestão da estabilidade financeira, como pode ser observado no meu artigo com a Ágata Costa “Credit behavior and Financial Stability in an Emerging Economy”. Esse trabalho pode ser encontrado neste link.
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O primeiro ponto de análise do ciclo financeiro é o zero à esquerda, que é a referência de equilíbrio do ciclo financeiro. Basileia sugere que um crescimento constante acima de 2 pontos pode produzir desequilíbrios e então medidas macroprudenciais devem começar a ser aventadas. Como pode ser observado, de 2004 até 2008 houve um crescimento acelerado do mercado de crédito, seguido de uma queda acentuada.
Um crescimento acelerado seguido de queda acentuada representa as duas fases do ciclo, a fase da acumulação e a fase da materialização do risco, como previsto pelos estudiosos de ciclos financeiros.
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