
Se alguém tivesse me dito em 1995 que, em 30 anos, viveríamos num mundo onde uma única organização dominaria a informação e comunicação de 1/3 da população do planeta, eu diria: Impossível!
Mas essa visão Orwelliana de mundo se materializou e, no lugar de um governo autoritário, temos empresas fundadas sobre ideias liberais de concorrência construindo impérios aparentemente invencíveis. Juntas, Amazon, Apple, Meta e Google são maiores que quase todos os países do mundo.
Até aí nada de novo, mas agora algumas dessas empresas, com todo esse poder, têm anunciado medidas que merecem reflexão. Primeiro, Amazon e Meta suspendem suas iniciativas de Diversidade e Inclusão. Depois, a Meta anuncia que vai mudar suas políticas de controle de conteúdo, suspendendo checagem de fatos e fake News, dando mais liberdade aos usuários.
(…)
O pano de fundo da discussão sobre regulação sempre foi a visão das redes sociais: seriam mídias ou plataformas. Antes que o leitor grite “Ora! Todo mundo sabe que são os dois!”, tentarei esclarecer: se as redes sociais são vistas como mídias, a responsabilidade pelo que é veiculado é da rede social. É como um jornal ou uma emissora de televisão. O veículo é responsável pelo que veicula e, por isso, precisa tomar muito cuidado com a acurácia e veracidade dos fatos, com as fontes etc.
(…)
Acesse o artigo na íntegra clicando aqui.
Veja todas as nossas notícias clicando aqui.