Professor Rodrigo Leite fala sobre aumento da taxa SELIC para 3,50% em maio

Portal: iDinheiro

“A mensagem é que o BC está prestando atenção no controle inflacionário, que o gasto público aumentou bastante, então tem que aumentar os juros. Dá o ponto positivo para a economia de que está havendo um aumento na demanda”.

O Comitê de Política Monetária (Copom) encerrou a terceira reunião cumprindo as expectativas do mercado para a Selic em maio. A taxa básica de juros teve alta de 0,75 p.p., chegando a 3,50%.

O aumento era esperado após sinalização na ata da última reunião, em março. Nela, foi realizada a primeira alta da taxa em seis anos, após um ciclo de quedas que levou a Selic ao menor patamar histórico, em 2%.

O mercado já esperava e se preparava para que a Selic fosse subir, tanto pelo indicativo do próprio Banco Central como pela alta da inflação.

“A mensagem é que o BC está prestando atenção no controle inflacionário, que o gasto público aumentou bastante, então tem que aumentar os juros. Dá o ponto positivo para a economia de que está havendo um aumento na demanda”, avalia o professor de finanças e controle gerencial do Coppead/UFRJ, Rodrigo Leite.

Ele chama atenção, contudo, que os efeitos do aumento da Selic na inflação não devem ser sentidos em curtíssimo prazo. Segundo ele, as políticas monetárias do Copom começam a aparecer de forma concreta em aproximadamente nove meses.

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