Contribuição: Prof. Rodrigo Leite

Captura de tela retirada do Repórter Brasil Tarde que veio ao ar no dia 14/07/25.
No último dia 14 (14/07), o professor Rodrigo Leite contribuiu em matéria para o Repórter Brasil Tarde sobre as possíveis medidas que o Brasil poderá adotar para evitar os impactos das tarifas, participando da programação oficial da TV Brasil. Confira abaixo alguns trechos da reportagem.
“Eu converso agora com o professor adjunto de Finanças da Escola de Pós-Graduação de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Coppead, Rodrigo Leite. Rodrigo, muito boa tarde. Bem-vindo. Eu queria começar [falando] sobre as frentes de análise que o Brasil está abrindo. Por exemplo, essa frente de negociação. Por exemplo, o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade. Essa é uma frente. Essa é uma boa ideia?”
Rodrigo Leite: Então, essa lei permite que se tome diferentes decisões. A primeira, mais óbvia, é fazer a taxação de produtos. Essa já foi discutida em diversas frentes, tanto no setor produtivo quanto no setor político, que não seria a melhor ideia, porque você está taxando as importações no Brasil e isso poderia aumentar o preço dos produtos no Brasil. Você também tem outras frentes, como patentes, direito de propriedade intelectual, etc, que podem ser usados pontualmente — aí, sim, como uma ação mais estratégica — para forçar os Estados Unidos a tentar chegar num acordo através da negociação.
“Pois é. O decreto vai sair. A gente ouviu o vice-presidente falando ainda há pouco. Vai sair até amanhã. Vai estar lá a possibilidade de ter a reciprocidade ou não do decreto que regulamenta. A outra frente é o que o Brasil está buscando: mercados para escoar produtos. Quais são as nossas possibilidades?”
Rodrigo Leite: Então, você tem diferentes tipos de produtos – mais fáceis ou mais difíceis. Produtos como commodities são mais fáceis de exportar para outros países – tendo em vista que existe uma demanda por eles e é muito fácil vender para outro país pelo mesmo preço com o mercado ativo de commodities. Produtos mais tecnológicos vão depender da demanda por outros países e isso é mais difícil de conseguir encontrar isso e exportar. Além de ter um outro problema que é a questão logística. Porque se você exporta para um país que antes você não exportava, tem toda uma questão logística que tem que ser sanada antes de fazer a venda.
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