
Pouco mais de 10% das exportações do Brasil têm como destino os EUA. As vendas representaram cerca de 1% do PIB brasileiro. Para economistas, o impacto no PIB como um todo é pequeno, mas pode ser muito forte em setores mais dependentes do mercado americano.
Líderes empresariais de segmentos que exportam para os EUA criticam o fato de questões geopolíticas terem se sobreposto à diplomacia. No caso do suco de laranja, por exemplo, a entidade que representa o setor vê até mesmo a inviabilidade de manter as vendas aos EUA.
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— Nenhum economista enxerga lógica econômica em Trump. Ele atropela os ritos e isso traz preocupações. Vai prejudicar empresários americanos e brasileiros. Nas relações comerciais, isso é um choque econômico — diz Claudio Moraes, professor de Macrofinanças do Coppead/UFRJ.
Com isso, afirma, as relações comerciais vigentes entre os países caem por terra:
— Tem outra palavra de ordem: incerteza. É o pior ambiente de negócios que existe. Porque quando há riscos dados, eles podem ser mitigados — explica. — A economia reage à certeza ou à incerteza. Sem horizonte, o investimento retrai. É a aula número 1 de economia. Trump faltou (a essa aula).
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