Professora Ariane Roder concedeu entrevista sobre a disputa histórica das eleições dos EUA

Portal: Correio Braziliense
Data: 4/11/2020

Disputa Histórica

Em um país polarizado, os americanos registram comparecimento recorde, mesmo em meio à pandemia e em ambiente de tensão. Votos antecipados superam 101 milhões.

Os americanos protagonizam uma disputa presidencial que entrou para a história. Em meio a uma grave crise sanitária, foram às urnas em massa para decidir quem ocupará a Casa Branca pelos próximos quatro anos. A votação, finalizada ontem, acumula recordes. Mobilizou o maior número de eleitores desde o início do século 20, somou uma quantidade jamais vista de votos antecipados (101 milhões) e teve uma participação de latinos nunca antes registrada.

Como esperado, a polarização política que marca o país ao longo dos últimos quatro anos se refletiu nas urnas. Até o fechamento desta edição, às 2h30, o democrata Joe Biden liderava a disputa com 205 delegados e Donald Trump tinha 136, segundo os meios de comunicação estadunidenses. Mas as atenções se voltavam para possíveis vitórias do republicano em estados considerados decisivos, como Flórida e Pensilvânia, com 29 e 20 votos no colégio eleitoral, respectivamente. E as bolsas de apostas começavam a indicar a possibilidade de uma reviravolta que garantiria a reeleição de Trump. São necessários 270 delegados para conquistar a Casa Branca.

A quantidade de votos pelo correio surpreendeu analistas políticos, embora seja um movimento natural por conta da covid-19, que também bateu recorde de novos casos em 24 horas na última segunda-feira, com 93 mil contaminados. “Essa votação é um fator relevante para mitigar os riscos inerentes das aglomerações na pandemia”, explica a cientista política Ariane Roder, do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Assessoria de comunicação: Contextual

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