Na coluna desse mês, o debate será voltado para o mercado brasileiro de títulos públicos, priorizando as características e funcionamento desse mercado. Já na coluna do mês seguinte, o foco será voltado para a precificação e sobre os fatores que podem afetar o preço dos ativos. Esse mercado é extremamente importante para que o governo brasileiro capte recursos para o financiamento da dívida pública e investimentos. Apesar de não ser exatamente o foco dessa coluna, o investidor pode consultar os relatórios mensais da dívida pública federal aqui.
Vamos analisar a composição da dívida no mês de maio de 2024.
Fonte: Tesouro Nacional
Cerca de 10 anos atrás, esse cenário era totalmente diferente. O percentual da taxa flutuante estava abaixo de 20% e a discussão na época era inclusive sobre a possibilidade de limitar a emissão de dívida indexada à Selic. Se pensarmos em termos de condução da política monetária é evidente que uma menor indexação gera maior flexibilidade para o Banco Central. Porém, para que isso seja possível, é necessário que o governo brasileiro passe credibilidade em relação a condução da economia, mostrando comprometimento em relação às contas públicas, determinação no controle da inflação e no crescimento do país. Afinal, caso o investidor tenha desconfiança, dificilmente aceitará ficar exposto somente às taxas pré-fixadas.
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