Estudo analisa percepção de profissionais de saúde sobre doação de órgãos

Contribuição: Prof. Claudia Araújo

A percepção de profissionais de saúde sobre o processo de doação de órgãos foi analisada em uma pesquisa financiada pela FAPERJ e coordenada pela professora Claudia Araújo, do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ). Participaram do estudo 578 profissionais que atuam em emergências e CTIs de cinco hospitais fluminenses.

A decisão de doar órgãos de um ente querido acontece em momentos de grande dor e incerteza — e os profissionais de saúde que atuam em emergências e CTIs têm um papel central nesse processo. São eles os primeiros a identificar potenciais doadores, comunicar-se com os familiares e garantir as condições clínicas necessárias para que a doação ocorra. Por isso, compreender as crenças, conhecimentos e atitudes desses profissionais é essencial para fortalecer a cultura da doação no País.

“Desconfiança em relação à morte encefálica, medo de retirada precoce dos órgãos, temor de desfiguração do corpo, crença em tráfico de órgãos ou favorecimento a pessoas ricas, preocupações religiosas e desconforto com a manipulação post-mortem ainda são crenças negativas expressas por esses entrevistados e que podem prejudicar o processo e afastar possíveis familiares da decisão de doar”, afirma Araújo.

Segundo ela, a desinformação — como acreditar que a morte encefálica é reversível ou que o transplante ainda é experimental — está ligada à oposição do profissional de saúde à doação de órgãos, reduzindo as chances de que os órgãos de potenciais doadores sejam efetivamente aproveitados

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