
A maior inovação na gestão da estabilidade financeira, que inclui a regulação e a supervisão bancária, foi a introdução da política macroprudencial. Em termos simples, a política macroprudencial visa observar o comportamento do sistema financeiro ao longo do ciclo econômico.
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O hiato de crédito mede a diferença entre o nível atual da razão crédito/PIB e sua tendência de longo prazo. Quando esse hiato ultrapassa dois pontos percentuais, é o momento de começar a avaliar a aplicação do buffer contracíclico, conforme recomendação de Basileia.
Agora, vejamos as complicações macroeconômicas envolvidas na exigência de mais capital dos bancos por meio do buffer contracíclico — complicações que podem gerar incertezas relevantes.
Primeiro, os bancos são heterogêneos, o que significa que cada instituição já possui um determinado nível de capital e uma política própria de buffer. Ou seja, nenhum banco opera apenas com o capital mínimo regulatório, conhecido na literatura como Capital Adequacy Ratio (CAR). Assim, o capital contracíclico pode se tornar uma medida macroeconômica inócua, caso os bancos utilizem seus próprios buffers individuais para cumprir a nova exigência.
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