A explosão da inteligência artificial está novamente dividindo o mundo entre o que Umberto Eco chamou de apocalípticos e integrados. De um lado, os que acham que tudo vai acabar e que seremos exterminados ou transformados em pilhas por máquinas oniscientes e onipresentes. Do outro, os que creem que poderemos passar o dia na praia, com a renda mínima garantida e sem nos preocupar com nada. No meio, em algum lugar deste continuum, estará a realidade. Não somos gurus nem acreditamos em adivinhação do futuro, mas sabemos que a tecnologia costuma ser cruel com os que a temem e beneficia os que conseguem enxergar estrategicamente as oportunidades.
Por exemplo, em um mundo no qual a inteligência artificial (IA) está remodelando setores inteiros, a indústria de games se encontra em uma encruzilhada onde inovação tecnológica e oportunidades de negócio convergem de maneira inédita. Sabe-se que um dos principais desafios a serem superados por quem ambiciona treinar do zero um grande modelo de linguagem (LLM), tal como o GPT-4o, é ter acesso a qualidade e quantidade necessária de dados. Esse será, por exemplo, um dos grandes desafios da iniciativa anunciada recentemente pelo Governo Brasileiro. É preciso dados que representem tanto a informação factual que queremos que o modelo capture quanto o processo de arrazoamento humano que desejamos que ele reproduza. Ter essas duas coisas a tempo e a hora está longe de ser tarefa fácil e nem sempre dinheiro resolve. Nesse contexto, propomos um novo modelo de negócios para jogos que se baseiam na criação e comercialização de dados utilizáveis no treinamento de LLMs.
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