Portal: Invest News
Olá, pessoal! Na coluna desta semana aprenderemos o que são opções financeiras e darei alguns exemplos de como utilizá-las no dia a dia da gestão dos seus investimentos. Opções são derivativos que, por sua vez, são instrumentos financeiros sob a forma de um contrato bipartite com vencimento determinado e cuja regra de remuneração deriva do preço de outro ativo – daí o porquê do termo derivativos. É importante ressaltar que um derivativo constitui um “jogo de soma zero”, pois o lucro de um se origina sempre da perda da contraparte. Em rigor, se considerarmos os custos de transação e impostos, a expectativa é até negativa.
Os derivativos se originam da demanda por proteção (hedge). Um seguro de carro não deixa de ser um derivativo e as pessoas buscam esse tipo de contrato atrás de proteção. Se o seguro não precisar ser acionado, a seguradora ganha o prêmio que você pagou. Já se o carro sofrer perda total em um acidente, a seguradora perde porque terá de pagar um montante superior ao que recebeu. O seguro pode ser interpretado como um derivativo porque o seu resultado para as partes (segurado e seguradora) depende do que acontecerá com o carro segurado (denominado ativo-objeto) até o vencimento do seguro. Similarmente, agricultores não querem correr o risco de perder a colheita, recorrendo a derivativos agrícolas para proteção. Aliás, os primeiros derivativos negociados no mercado financeiro foram os agrícolas. E, da mesma forma, investidores podem se proteger frente a um movimento adverso do mercado via contratos derivativos.
Para ler a matéria completa, clique aqui.