Professor Carlos Heitor Campani concedeu entrevista sobre “COE volta ao radar dos distribuidores”

Portal: Valor Investe
Data: 17/11/2020

COE volta ao radar dos distribuidores

Plataformas como XP e Órama correm para pensar em novas opções do produto para atender à demanda por alternativas de investimentos e a busca do investidor por diversificação da carteira

O que todo investidor mais quer? Ganhar muito dinheiro sem correr risco! Se antes, com a taxa de juros em dois dígitos, até dava para ter esse sonho, agora, passado algum tempo de Selic de apenas um dígito e baixo, o brasileiro começa a entender que isso não é mais possível, pelo menos por ora. A busca por ativos que pudessem ter maior rentabilidade, ainda que mais arriscados, fez com que um produto esquecido por um tempo ressurgisse nas prateleiras das plataformas e corretoras: o COE, o Certificado de Operações Estruturadas.

De janeiro a outubro, segundo dados da B3, foram emitidas pouco mais de 31 mil operações novas, totalizando um volume de R$ 9,61 bilhões. Em comparação aos dez primeiros meses de 2019, o número de operações é menor (naquele período foram emitidas quase 43 mil), mas o volume já é 14,4% maior – de janeiro a outubro de 2019, o volume total das novas operações era de R$ 8,40 bilhões.

Em termos de estoque, na comparação do último mês de outubro deste ano com o último do mês passado, há um crescimento de 9,7%.

O COE, que no exterior é conhecido como notas estruturadas (“structured notes”), só foi regulamento pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2015, ano em que os primeiros produtos começaram a ser lançados no mercado. Mas não demorou muito para ele ser figurinha carimbada nas carteiras sugeridas por assessores de investimentos e ser indicado por diversas plataformas. Afinal, ele tem uma combinação muito atrativa para o investidor brasileiro: promete ganhos se o mercado for bem e proteção se ele for mal.

Assessoria de comunicação: Contextual

Para ler a matéria completa, clique aqui.

Rolar para cima
Rolar para cima