Paula Chimenti concede entrevista ao portal de notícias ÉPOCA em matéria sobre o aumento das ligações telefônicas durante a pandemia

Portal: Época
Data: 24/04/2020

 

A PANDEMIA E A VOLTA DOS ALÔS POR TELEFONE

A circunstância atual está recuperando o antiquado costume das ligações
Confinamentos prolongados provocados por pandemias ou conflitos armados tendem a exacerbar a predisposição humana para se solidarizar com familiares e com o próximo. Para ficar apenas em dois exemplos, foi esse o caso nas regiões mais afetadas pela sars na década passada e em Sarajevo, na guerra nos Bálcãs, nos anos 1990. Na visão de psicólogos, essa característica pode ser explicada pelo fato de que, ao longo de nossa evolução, aqueles que enfrentaram períodos de dificuldade em grupo tiveram mais chances de sobreviver.
O Brasil tem confirmado essa tendência e um dos termômetros desse canal de solidariedade é o telefone — tanto o celular quanto o fixo. O tráfego de ligações no país em março registrou um aumento de 50%, segundo a consultoria Celfinet. A quarentena trouxe de volta as chamadas para parentes e amigos, um hábito que andava meio esquecido desde que os celulares viraram uma espécie de computador de mão, mais usados para acessar redes sociais e enviar mensagens por aplicativos.
É curioso que, com tantos recursos de comunicação por mensagem e por voz e imagem, os telefones estejam tendo um revival. Segundo Paula Chimenti, professora da área de estratégia, organização e sistemas de informação do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), há uma explicação. “Para muita gente, a pausa do telefonema virou uma válvula de escape para fugir de uma nova rotina em frente ao computador”, afirmou. “Neste momento, estamos todos refletindo sobre a importância do contato humano. Vamos sair mais conscientes desta crise”, completou Chimenti.

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Assessoria de Comunicação: Contextual

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