O uso das mídias sociais nas campanhas eleitorais presidenciais brasileiras em 2018 e 2022

Participação: Profª. Ariane Roder

A professora do COPPEAD, Ariane Christine Holder Figueira, e o aluno de doutorado da instituição, Humberto Guimarães Pinto, participaram do episódio 39 do podcast “Consciência Política” , da Revista Brasileira de Ciência Política, para falar sobre o artigo que produziram em conjunto: “O uso das mídias sociais nas campanhas eleitorais presidenciais brasileiras em 2018 e 2022”, publicado no número 44 da revista. Os autores analisaram mais de 3 mil publicações no Facebook e no Twitter (X), das campanhas dos candidatos do segundo turno (Haddad e Bolsonaro em 2018; Lula e Bolsonaro em 2022), investigando fatores como estética, frequência de postagens, estratégias digitais e o papel do microdirecionamento no marketing político. Veja trechos da entrevista:

Ariane Christine Holder Figueira: “O marketing político tem sido usado, tem usado essas ferramentas de microdirecionamento para fazer campanhas mais efetivas. Então, esse mesmo mecanismo que direciona propagandas comerciais é usado também para as propagandas políticas. Então, por exemplo, quando você assiste o vídeo de um determinado candidato, curte a sua fala, curte a postagem, o algoritmo entende que você está interessado e começa a te mostrar mais sobre aquele assunto.”

[…]

Ariane Christine Holder Figueira: “Então, as campanhas políticas, hoje elas a gente chama isso de microdirecionamento. Elas conseguem direcionar para determinados públicos determinadas campanhas, despertando essas nossas preferências.”

[…]

Humberto Guimarães: “ Nossos principais objetivos do artigo foram a entender como funciona o marketing eleitoral nas redes sociais, principalmente em relação às estratégias de campanha dos candidatos.É, nós buscamos entender como os candidatos eles se comparam, como eles se compararam entre si. Nós estudamos os candidatos de segundo turno aqui das eleições presidenciais do Brasil de 2018 a 2022. Nós tentamos buscar entender como os candidatos fizeram suas estratégias, como os candidatos se comparam entre si e o que que evoluiu, o que que mudou entre 2018 e 2022? Também pra isso a gente fez uma coleta de dados utilizando o Facebook EOX, que na época ainda era Twitter. A gente coletou todas as publicações que foram feitas pelos perfis dos candidatos no período do segundo turno. A gente fez essa coleta de forma manual. E no total, foi um pouco mais de 3000 publicações. Então a gente entrou nos perfis dos candidatos, visualizou essas publicações e coletou as informações e os metadados.”

Ouça o podcast completo aqui.

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