O Globo entrevista professora Paula Chimenti sobre a união entre Warner e Discovery, e as mudanças no mundo do streaming

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União entre Warner e Discovery aponta caminho sem volta do streaming, dizem analistas

AT&T confirmou nesta segunda-feira (17) a fusão da sua marca WarnerMedia com a Discovery, para a formação de uma nova empresa independente. O negócio, ainda sujeito à aprovação regulatória, gira em torno de US$ 150 bilhões, o equivalente a quase R$ 800 bilhões pela cotação do dia.

O acordo reunirá duas potências do entretenimento, tendo como um dos objetivos reforçar a presença de ambas no streaming. A nova companhia, que terá 71% das ações destinadas à AT&T e 29% pertencentes à parceira, será liderada pelo CEO da Discovery David Zaslav, devendo entrar em funcionamento em meados de 2022.

Com a operação, que formará a segunda maior empresa de mídia dos Estados Unidos, perdendo apenas para a The Walt Disney Company, a expectativa é de que sejam geradas receitas de US$ 52 bilhões em 2023. No ano passado, elas geraram US$ 41 bilhões, juntas, apresentando lucro operacional de US$ 10 bilhões.

A fusão entre Warner e Discovery criará um catálogo de conteúdos bastante diversificado. Do lado da primeira, há os estúdios Warner Bros e os canais HBO, TNT, TBS e CNN, entre outros, enquanto da segunda estão marcas como Discovery, Discovery Kids, Food Network e TLC.

Paula Chimenti, doutora em administração pelo Insituto COPPEAD de Administração (COPPEAD/UFRJ) também não acredita que haverá problemas de concorrência no Brasil. Para ela “o consumidor só se fortalece com uma nova opção”. Paula considera ainda que o movimento de consolidação global ainda não acabou: – É um negócio em escala. Quanto mais clientes você tem, mais barato fica o custo em tecnologia. Então, não é só ter mais conteúdo.É sobre a capacidade de conhecimento de consumidor, de entender o que ele quer e oferecer o produto correto.

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