O impacto ambiental de 8 bilhões de pessoas

Em contribuição ao Estadão, o professor Claudio de Moraes comenta sobre o impacto ambiental de 8 milhões de pessoas.
Contribuição: Profº Claudio de Moraes

O planeta chegou a 8 bilhões de habitantes neste ano, calcula a Organização das Nações Unidas (ONU). Reflexo do avanço da medicina e da ciência nas últimas décadas, esse marco também aumenta os desafios no combate às mudanças climáticas. O crescimento populacional, mais veloz em países pobres, eleva a demanda global por alimentos, energia e a pressão sobre recursos naturais, como florestas e cursos d’água.

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Em 2015, o Acordo de Paris estabeleceu como meta cortar as emissões de gases poluentes e impedir que a temperatura média do planeta aumentasse mais de 2ºC – e, idealmente, ficasse em até 1,5ºC. Mas cientistas já avisaram que será difícil cumprir o prometido.

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Professor de Macroeconomia e Finanças do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Claudio de Moraes defende mais esforços regulatórios do poder público para garantir a saúde do meio ambiente e o bem-estar da população. “A não intervenção gera um problema. Se você deixar as coisas correrem, a sociedade vai resolver a moradia, por exemplo, com a ocupação do espaço urbano ou rural de forma a atender o interesse individual e não o geral”, explica. “Isso gera o desalinhamento entre o privado e o público.”

Ele usa dois exemplos, entretanto, que contrastam entre o excesso e ausência de intervenção pública do meio ambiente. De um lado, segundo ele, o arquipélago de Fernando de Noronha, protegido com tamanho rigor que chega a prejudicar a produção dos pescadores locais. Do outro, o abandono de décadas sobre a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, que recai sobre a responsabilidade do Estado. “Quando você não alinha o interesse do meio ambiente e da sociedade, gera um problema econômico”, observa.

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