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Ao menos 52 casos de covid já foram registrados no torneio que começou neste domingo
O sócio da Sports Value Marketing Esportivo, Amir Somoggi, explica que a situação afasta futuros negócios e os próprios torcedores. Ele afirma que ainda mostra uma falência do modelo já que as empresas pagaram e optaram por não mostrar a marca durante os jogos.
“Eu tenho mostrado para os clientes que no digital você pode sem fazer o mal, fazer o bem, ganhar dinheiro e aumentar o seu valor de marca. Então, qual marca patrocinadora de esporte está fazendo o bem na pandemia como a Magalu ou a Natura? Ou o Itaú que está no futebol e está fazendo o bem fora do futebol. Por que o futebol sul-americano não carrega esses valores positivos que são tão fortes no mundo corporativo? O futebol tem de se repensar como propósito, como entidade de melhorar a sociedade que ela está inserida. Por que outros setores econômicos têm de continuar sofrendo, porque o Flamengo quer a volta do público aos estádios? Está faltando uma consciência dos clubes de que eles representam milhões de pessoas. Quanto mais eles ferirem aspectos socioambientais, menos apoio vai ter da comunidade e também da sua torcida”, disse.
A professora de estratégia e mídias digitais da Coppead/UFRJ, Paula Chimenti, explica porque as marcas tomam a decisão de abrir mão de um patrocínio.
“A gente está falando de grandes marcas que patrocinam esses eventos de grande porte, então já são marcas que já são reconhecidas. Elas estão buscando associações efetivas positivas com seus potenciais consumidores. Quando você se vê no meio do patrocínio de um evento que acabou cercado por polêmicas, a gente começa a compreender o movimento das marcas de falar ‘talvez não seja o melhor momento, não seja a melhor exposição da minha marca’. Não pelo reconhecimento, mas por conta das associações que podem passar a ter conotações negativas”, explicou.
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