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Opinião: Petrobras e sua política de preços: uma solução para o impasse
Sugiro neste texto uma solução que agradaria gregos e troianos
Olá, pessoal! Nos últimos dias, estamos acompanhando mais uma crise na Petrobras, com suas ações caindo mais de 20% na segunda-feira e recuperando parte dessas perdas nos dois dias seguintes, com subida ao redor de 12%. No âmago da questão fundamental, está sua política de preços.
A atual política de preços praticada pela Petrobras vem desde o final de 2016 e, segundo ela, os reajustes são baseados na paridade com o mercado internacional, de forma quase que contínua. Em outras palavras e em linhas gerais, tal política repassa a flutuação do preço do petróleo para os preços dos produtos da companhia, notadamente o diesel e a gasolina. Isso, claro, impacta não apenas o preço do combustível que os brasileiros pagam na bomba, mas igualmente os preços de inúmeros outros produtos e serviços que têm seus custos afetados significativamente pelos preços dos combustíveis.
A grande questão envolvendo tudo isso é: essa política é adequada para nossa gigante estatal? Há duas opiniões opostas aqui. Por um lado, muitos acreditam que a sociedade brasileira não poderia ficar a mercê de preços internacionais exógenos a ela, até porque “a Petrobras é brasileira, explora o petróleo brasileiro e tem grande parte dos seus custos fixados em reais”. Por outro lado, outros muitos acreditam que a empresa precisa seguir o mercado internacional para ser o mais eficiente possível e respeitar os interesses de seus acionistas. Decerto que estou simplificando as opiniões e diversos outros argumentos poderiam ser explicitados para um e para o outro lado. Mas, em resumo, esses são os dois lados antagônicos dessa questão.
Assessoria de comunicação: Contextual
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